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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Quer ajudar os seus filhos a estudar Português? Ah, ah, ah, boa piada!

Ensinar/aprender a Língua Portuguesa é, hoje um pesadelo. Entre a nova Gramática e o Acordo Ortográfico, a coisa ficou preta. Algures entre o final do século XX e o início do século XXI, uns alguéns decidiram brincar com a nossa paciência e ninguém os travou. Estamos lixados.

Cabecinhas pensadoras

Dois exemplos: Um sobre o AO, outro sobre a Gramática. Uma delícia.

Quadros ilustrativos da aberração Acordo Ortográfico apresentados por Bagão Félix na Edição da Noite da SIC Notícias (05.06.2013).



O próximo texto é da autoria de Teolinda Gersão.
Escritora, Professora Catedrática aposentada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa., escreveu-o depois de ajudar os netos a estudar Português. Colocou-o no Facebook. (11/06/2012)

Dado que o texto é longo, coloco aqui apenas um excerto.

"Vou chumbar a Língua Portuguesa, quase toda a turma vai chumbar, mas a gente está tão farta que já nem se importa. As aulas de português são um massacre. A professora? Coitada, até é simpática, o que a mandam ensinar é que não se aguenta. Por exemplo, isto: No ano passado, quando se dizia “ele está em casa”, ”em casa” era o complemento circunstancial de lugar. Agora é o predicativo do sujeito.”O Quim está na retrete”: “na retrete” é o predicativo do sujeito, tal e qual como se disséssemos “ela é bonita”. Bonita é uma característica dela, mas “na retrete” é característica dele? Meu Deus, a setôra também acha que não, mas passou a predicativo do sujeito, e agora o Quim que se dane, com a retrete colada ao rabo.
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No ano passado se disséssemos “O Zé não foi ao Porto”, era uma frase declarativa negativa. Agora a predicação apresenta um elemento de polaridade, e o enunciado é de polaridade negativa. No ano passado, se disséssemos “A rapariga entrou em casa. Abriu a janela”, o sujeito de “abriu a janela” era ela, subentendido. Agora o sujeito é nulo. Porquê, se sabemos que continua a ser ela? Que aconteceu à pobre da rapariga? Evaporou-se no espaço?
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E agora é mesmo o fim. Vou deitar a gramática na retrete, e quando a setôra me perguntar: Ó João, onde está a tua gramática? Respondo: Está nula e subentendida na retrete, setôra, enfiei-a no predicativo do sujeito. 

João Abelhudo, 8º ano, setôra, sem ofensa para si, que até é simpática."

ver texto completo

E, agora, digo eu...estamos todos loucos?

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